Frase de boas vindas

Os sonhos devem ser ditos para começarem a se realizarem.
E como todo projeto, precisam de uma estratégia para serem alcançados.
O adiantamento destes sonhos desaparecerá com o primeiro movimento.
Paulo Freire



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Educação infantil: debate aborda uso da literatura

Educação infantil: debate aborda uso da literatura

VESTIBULAR CESULBRA - PROVAS ATÉ 19/10/11 NO PÓLO DE CRICIÚMA






NÃO PERCA A OPORTUNIDADE, INSCREVA-SE JÁ.

PERÍODO DE INSCRIÇÕES: DE 26/09/11 A 17/10/11

VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 50,00

PROVAS VESTIBULAR: PROVAS ATÉ 19/10/11 NO PÓLO DE CRICIÚMA

RESULTADO: ATÉ 24 DE OUTUBRO DE 2011.

MATRÍCULAS: 27/09 A 23/12/11

INÍCIO DAS AULAS: 23/01/2012

LOCAL: PÓLO CESULBRA / COLÉGIO MICHEL/ CRICIÚMA/SC

DESCONTO DE 30% NA MATRÍCULA ( DE 27/09 A 07/10)

MATRÍCULAS EFETUADAS A PARTIR DE 08/10 S/DESCONTO

1ª MENSALIDADE SOMENTE EM MARÇO DE 2012

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Cursos Superiores de Tecnologia em:

· Gestão Comercial (2 anos) R$ 230,00 mensais. Aula: sexta-feira, das 18h20 às 20h25.

· Gestão Financeira (2 anos) R$ 230,00 mensais. Aula: sexta-feira, das 20h30 às 22h35.

· Comércio Exterior (2 anos) R$ 220,00 mensais.Aula: quinta-feira, das 20h30 às 22h35.

· Gestão da Produção Industrial (2,5 anos) R$ 230,00 mensais. (1º Lugar no ENADE) Aula: quarta-feira, das 20h30 às 22h35.

· Logística (2 anos) R$ 230,00 mensais. Aula: quarta-feira, das 18h20 às 20h25.

· Marketing (2anos) R$ 230,00 mensais. Aula: terça-feira, das 18h20 às 20h25.

· Processos Gerenciais (2 anos) R$ 230,00 mensais. Aula: terça-feira, das 20h30 às 22h35.

· Secretariado (2 anos) R$ 220,00 mensais. Aula: sexta-feira, das 18h20 às 20h25.

· Gestão Pública (2 anos) R$ 253,00 mensais. Aula: quinta-feira, das 18h20 às 20h25.

Cursos AUTORIZADOS e RECONHECIDOS pelo MEC.


“PARA VENCER É PRECISO ENTRAR PARA O MELHOR TIME”





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terça-feira, 25 de outubro de 2011

EaD e Educação Básica - Educador Brasil Escola

EaD e Educação Básica - Educador Brasil Escola

Brincar: A linguagem das crianças - Educador Brasil Escola

Brincar: A linguagem das crianças - Educador Brasil Escola

Ouvindo Música de Qualidade - Educador Brasil Escola

Ouvindo Música de Qualidade - Educador Brasil Escola

Caixa Surpresa e Tátil – recurso didático eficiente - Educador Brasil Escola

Caixa Surpresa e Tátil – recurso didático eficiente - Educador Brasil Escola

Palestras em escolas - Educador Brasil Escola

Palestras em escolas - Educador Brasil Escola

Recreio Organizado - Educador Brasil Escola

Recreio Organizado - Educador Brasil Escola

A importância da pesquisa na escola - Educador Brasil Escola

A importância da pesquisa na escola - Educador Brasil Escola

Educação no Brasil. A Atual Situação da Educação no Brasil - Brasil Escola

Educação no Brasil. A Atual Situação da Educação no Brasil - Brasil Escola

Amigos..

Mensagens de Amizade e Amor...

Efeitos do crack no organismo - Vídeos - Crack, Nem PensAr.flv

Claudia Leitte é madrinha da Campanha "Droga Mata"

Claudia Leitte grava hit sobre prevenção às drogas

Sem drogas, seria tudo diferente, teria LIBERDADE

Turma da Mônica contra as drogas

Terra das Decisoes e Escolhas

domingo, 23 de outubro de 2011

EntreTextos: Gilles Brougère

EntreTextos: Gilles Brougère: Esse pesquisador francês já esteve na universidade daqui. Ele conversou conosco a respeito das brincadeiras na e da infância! Foi muito int...

Música Dança dos Movimentos

Cabeça de Vento ao vivo - Bia Bedran - Show espetáculo

Brinquedos Cantados - Meus Oito Anos e a Boneca

Brinquedos Cantados - De Abóbora Faz Melão

Bia Bedran - A bolsa, a bolsinha e a bolsona

Segredos - Bia Bedran

SORRIA (mensagem de otimismo)

Mensagem para refletir - *Aprendamos a agradecer*

Obrigado amigo

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O PROERD presente na EEB Maria Duarte Vasconcelos - Palestra com o tema: RESPEITO e prevenção às drogas para alunos do Ensino Médio

Foi realizado no dia 21/10/2011 (sexta-feira), na Escola de Educação Básica Maria Duarte Vasconcelos, Morro Grande/Sangão, uma palestra com o tema: Respeito e prevenção às drogas. A palestra foi aplicada para alunos de 1º ao 3º ano do Ensimo Médio, das 19h30min às 20h45min.
Teve como ministrante o Sd Moisés e contou com a colaboração do Sd Daniel, Instrutores PROERD do 5º Batalhão de Polícia Militar/PMSC.
Agradecemos ao convite e a participação dos alunos, professores e direção da escola.

MOISÉS LAURINDO: CURSO: LUDICIDADE E SUAS POSSIBILIDADES - Brincar ...

MOISÉS LAURINDO: CURSO: LUDICIDADE E SUAS POSSIBILIDADES - Brincar ...: Foi realizado o CURSO LUDIC'IDADE E SUAS POSSIBILIDADES: BRINCAR APRENDENDO & ENSINAR BRINCANDO na EMEB Profª Maria Emília Rocha em Tubar...

Sorria...auto-estima

Amigos de verdade

solidariedade

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GRANDIOSA GINCANA DA PAZ NO 5º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR - TUBARÃO


Foi realizada nesta terça feira (18/10/2011, no 5º Batalhão de Polícia Militar de Tubarão, a Gincana da Paz em comemoração a Semana das Crianças. O evento foi animado pelo Sd Maxsoel que também contou com a colaboração e a participação dos Policiais que trabalham com o PROERD em Tubarão: Cap. Lisboa, Sd Capistrano, Sd Daniel, SD Jean Carlos, Sd Kléber, Sd Moisés. Colaboraram também participando diretamente do evento Sd Marília, Sd Karina e Sd Renata.
As escolas participantes no período da manhã (sede do 5º Batalhão): EMEB Francelino Mendes, EMEB Professor Cleto da Silva, EMEB João Paulo I-CAIC, escolas de Tubarão;
e mais a EEB Maria Duarte Vasconcelos de Morro Grande/Sangão.
A gincana teve início às 8h30min com seu término às 11h00.
O resultado do período da manhã foi o seguinte: 1º lugar: CAIC, 2º lugar: EMEB Prof. Cleto da Silva e 3º lugar: EEB Maria Duarte Vasconcelos.
As escolas participantes no período da tarde na Associação de Cabos e soldados do 5º BPM (ARSS): EEB Visconde Mauá, EEB João Teixeira Nunes, EEB Profª Célia Coleho Cruz, EMEB Profª Maria Emília Rocha, escolas de Tubarão; EMEB Santo André e EMEB Vitório Marcon, escolas de Capivari de Baixo.
A gincana teve início às 14h00 com seu término às 16h30min.
O resultado do período vespertino foi o seguinte: 1º lugar: EMEB Santo André, 2º lugar: EEB João Teixeira Nunes e 3º lugar: EMEB Vitório Marcon.

Parabéns à todos: alunos, professores, direção das escolas e também aos Policiais que participaram desta 1ª Gincana da Paz do 5º Batalhão de Polícia Militar/Tubarão.

EQUIPE ORGANIZADORA DA GINCANA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

BRINCAR É IMPORTANTE!!!

Brincar, algo essencial ao ser da criança

A importância do brincar

A brincadeira com objetivo pedagógico

Práticas Lúdicas na Educação Infantil

Os sete saberes para educação do futuro (Edgar Morin)_0001.wmv

Pedagogia do Amor

Paulo Freire Ultima Entrevista 2° parte

Ultima Entrevista a Paulo Freire 1° parte

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aquarela - Toquinho no mundo da Criança

O caderno - Toquinho

AQUARELA TOQUINHO

A Paz - Roupa Nova

PALESTRA: RESPEITO E PREVENÇÃO ÀS DROGAS NA EMEB SÃO MARTINHO/TUBARÃ-SC

Foi realizado no dia 04/10/2011(terça-feira) na EMEB São Martinho em Tubarão/SC,uma palestra para os alunos do Ensino Fundamental (séries finais, do 6º ao 9º ano)- com o tema: Respeito e Prevenção às Drogas.
A palestra foi realizada no período matutino: 09h00 às 11h30min.

Parabéns aos alunos, professores e Direção que participaram da palestra.

sábado, 1 de outubro de 2011

PÓS-GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA - IFGe UNISANTA - Inscrições até 24-10-2011



Estão abertas as inscrições para os Cursos de Pós-Graduação à Distância IFGe/INISANTA – até 24/10/2011
Faça já sua inscrição - Pós-Graduação à Distância em Tubarão!
IFGe - Instituto de Formação e Gestão Educacional
Polo Tubarão: EMEB Francelino Mendes
Bairro: São João - MD - Próximo à igreja católica

Contato: MOISÉS LAURINDO
Mestre em Educação
Captador/Monitor - 1030750
IFGE/UNISANTA - Polo Tubarão
Fone:(48)9122-5554 / 9637-0443

Seminário Regional do Proerd - 6ª e 8ª RPM

PALESTRA: RESPEITO E PREVENÇÃO ÀS DROGAS - NO SESC EM TUBARÃO - 30-09-2011

Foi realizado no dia 30/09/2011( sexta-feira) no SESC em Tubarão/SC, duas palestras para adolescentes que participam do PAR - Programa Adolescente Responsável com tema: Respeito e Prevenção às Drogas. Programa que é desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Tubarão, sob a coordenação da Professora: Bruna,responsável pelos adolescentes no SESC e também acompanhados pela Assistente Social: Fernanda, funcionárias da Prefeirura. Programa que tem objetivo de preparar os adolescentes para o mercado de trabalho, além de fornecer capacitação para formação profissional, também fornece conhecimentos importantes para à vida dos mesmos. Os adolescentes têm idade entre 15 e 17 anos. As palestras aconteceram em dois períodos - matutino: 08h30 às 10h00 e vespertino: 14h00 às 15h30min.
Parabéns à Coordenação do Programa por esta iniciativa, e também à Profª Bruna e à Assistente Social: Fernanda.
Parabéns aos adolescentes que participaram da palestra.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O VALOR DE SER EDUCADOR.wmv

Ser Pedagogo

pedagogia do oprimido

Pedagogia da Autonomia

Tv MEOM - Turma da Mônica contra as drogas

Turma da Mônica em: Boas Maneiras

Música Dança dos Movimentos

Segredos - Bia Bedran

Bia Bedran - O pescador, o anel e o rei

Brinquedos Cantados - Dança do Cacau

filme brinquedoteca 0001

CURSO DE BRINQUEDOTECA

Escola comemora aniversário de 80 anos

Tubarão: escola municipal Francelino Mendes comemora 80 anos

Tubarão - SC

Coquetel Inauguração CESULBRA Florianópolis

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Prevenção de Acidentes com Crianças na Escola

Jornal Futura 10/05/2011 Bloco 2

Jornal Futura 10/05/2011 Bloco 2

Campanha para TV - Criança Segura - Tema: Engasgamento 30"

CURSO: LUDICIDADE E SUAS POSSIBILIDADES - Brincar aprendendo & Ensinar Brincando na EMEB Profª Maria Emília Rocha - Setembro de 2011


Foi realizado o CURSO LUDIC'IDADE E SUAS POSSIBILIDADES: BRINCAR APRENDENDO & ENSINAR BRINCANDO na EMEB Profª Maria Emília Rocha em Tubarão/SC

Público:
Professores que atuam com a Educação Infantil, Professores de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), incluindo Professores de Educação Física, Educação Religiosa, Artes, Inglês, e interessados na área.

Objetivo:
O Curso de Ludic’idade e suas possibilidades: Brincar Aprendendo & Ensinar Brincando - para professores de Educação Infantil e Anos Iniciais, tem como objeivo, evidenciar o importante papel do lúdico enquanto campo teórico e vivencial no desenvolvimento infantil e recurso facilitador do processo ensino-aprendizagem, capaz de desenvolver habilidades cognitivas, afetivas, físicas e sociais importantes para formação integral da criança.

Organização do curso:
- Os temas foram desenvolvidos em quatro oficinas, com 4 horas cada, que foram realizadas nos dias 12 e 14 com as duas primeiras oficinas e finalizado com mais duas oficinas nos dias e 19 e 20 de setembro de 2011, no período noturno.

Dias e horários das oficinas:
12/09/2011 - 18h00 às 22h00min –1ª Oficina: Ludic’idade Escolar: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras. 14/09/2011 - 18h00 às 22h00min – 2ª Oficina:Ludopsicomotricidade na Escola.
19/09/2011 –18h00 às 22h00min – 3ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para Educação no Trânsito.
20/09/2011-18h00 às 22h00min – 4ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para Prevenção às Drogas e à Violência Escolar–Bullying.
Ministrante: Msc. Moisés Laurindo
Carga horária: 20 horas

Agradecimento especial aos Professores e toda Direção pela participação no curso.












sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ciênc. saúde coletiva  vol.4 issue1; Abstract: S1413-81231999000100005

Ciênc. saúde coletiva  vol.4 issue1; Abstract: S1413-81231999000100005

Educação e Pesquisa - A brief survey of the research on school violence in Brazil

Educação e Pesquisa - A brief survey of the research on school violence in Brazil

VIOLÊNCIA NA ESCOLA

ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

FALANDO SOBRE O ECA

MANUAL PARA EDUCADORES DE INFÂNCIA

VIOLÊNCIA

INDISCIPLINA

ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA NA ESCOLA

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Violência em meio escolar - Bullying

Cadernos CEDES - Violence in the minds of the educational agents

Cadernos CEDES - Violence in the minds of the educational agents

Psicologia: teoria e prática - Avaliação do conceito de violência no ambiente escolar: visão do professor

Psicologia: teoria e prática - Avaliação do conceito de violência no ambiente escolar: visão do professor

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Violência Nas Salas De Aula

Violência Nas Salas De Aula

A forte presença da cultura de violência motivada pela ausência de uma cultura de paz

A forte presença da cultura de violência motivada pela ausência de uma cultura de paz

A Violência Na Escola Pública: Como Prevenir E Corrigir

A Violência Na Escola Pública: Como Prevenir E Corrigir

Educação Disciplinar na Escola

Educação Disciplinar na Escola

Aspesctos Sociais E Penais Da Criminalidade: As Vicissitudes Das Políticas De Combate Ao Crime

Aspesctos Sociais E Penais Da Criminalidade: As Vicissitudes Das Políticas De Combate Ao Crime

" A CULTURA DA VIOLÊNCIA "

" A CULTURA DA VIOLÊNCIA "

A Violência Na Escola Em Uma Perspectiva Sócio-Jurídico E Educacional

A Violência Na Escola Em Uma Perspectiva Sócio-Jurídico E Educacional

A violência nas escolas: uma realidade inquietante

A violência nas escolas: uma realidade inquietante

VIOLÊNCIA NA ESCOLA: A AÇÃO DOS GESTORES DIANTE DO PROBLEMA DA VIOLÊNCIA ESCOLAR

VIOLÊNCIA NA ESCOLA: A AÇÃO DOS GESTORES DIANTE DO PROBLEMA DA VIOLÊNCIA ESCOLAR

Violência Escolar

Violência Escolar

sábado, 20 de agosto de 2011

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: A criança com deficiência

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: A criança com deficiência: Do livro “Saberes e práticas da inclusão, Introdução” – Secretaria de Educação Especial – Ministério da Educação (página 19): “As crianças ...

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Oração em LIBRAS - A banda mais bonita da cidade

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Oração em LIBRAS - A banda mais bonita da cidade

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Abordagens teóricas para crianças com deficiência ...

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Abordagens teóricas para crianças com deficiência ...: É hoje consensual, de acordo com os grandes teóricos do desenvolvimento humano, que a ontogênese e a socialização estão fundidas na realizaç...

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Linguagem e Comunicação

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: Linguagem e Comunicação: O ser humano é o único ser sobre a terra capaz de transmitir sua cultura de geração a geração por meio da linguagem. A criança nasce com a ...

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: O processo de construção da linguagem

Ari Vieira - EDUCAR E INCLUIR - DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO: O processo de construção da linguagem: A construção da linguagem não é apenas determinada pela maturação biológica do ser humano, ela é influenciada pela vivência e experiência so...

Educação Especial '-': ..

Educação Especial '-': ..: A Educação Especial é o ramo da Educação , que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especial...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PALESTRAS PROERD NO CIEE- Centro de Integração Empresa -Escola em Tubarão/SC

Foi realizado no CIEE: Centro de Integração Empresa-Escola um ciclo de dois dias com palestras para os adolescentes que fazem parte do projeto Aprendiz, com a idade de 15 à 18 anos. As palestras aconteceram no dia 08/08/2011 no período vespertino, das 13h30min às 17h30min e também no dia 10/08/2011 também no período vespertino. As Palestras tiveram como tema: Respeito e prevenção drogas e também foram realizadas dinâmicas de grupo com os adolescentes como forma de integração.
Agradeço ao convite do CIEE e a Coordenadora da Agência de Tubarão/SC, Silvya e também a colaboração da Psicóloga e Educadora: Daniela e com auxílio de Marina responsável pelo Projetos Sociais - (Projeto Aprendiz).
Agradecimento especial aos adolescentes que participaram das palestras e à todos os colaboradores do CIEE/Tubarão.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Violência Escolar

Autor: VIVIANE AVELINO MARCELOS


Resumo do artigo:
ENTENDER A VIOLÊNCIA QUE ACONTECE NA ESCOLA NOS DIAS ATUAIS SIGNIFICA ABRIR ESPAÇO PARA UMA REFLEXÃO EM TORNO DA MUDANÇA DE POSTURA DO PROFESSOR NO COTIDIANO ESCOLAR. O EDUCADOR QUE COMPREENDE SEU PAPEL VISUALIZA NA ESCOLA UM IMPORTANTE ESPAÇO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA.

Palavras-chave do artigo:
violencia escolar, tipos de violencia, crimes violentos

A violência é hoje uma das principais preocupações da sociedade. Ela atinge a vida e a integridade física das pessoas . É um produto de modelos de desenvolvimento que tem suas raízes na história .


A definição de violência se faz necessária para uma maior compreensão da violência escolar. É uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros. Neste sentido Aida Monteiro se expressa " entendemos a violência, enquanto ausência e desrespeito aos direitos do outro"[1]. No estudo realizado pela autora em uma escola, buscou-se perceber a concepção de violência dada pelo corpo docente e discente da instituição.


Para o corpo discente " violência representa agressão física, simbolizada pelo estupro, brigas em família e também a falta de respeito entre as pessoas ". Enquanto que para o corpo docente " a violência, enquanto descumprimento das leis e da falta de condições materiais da população, associando a violência à miséria, à exclusão social e ao desrespeito ao cidadão" .


É importante refletirmos a diferença entre agressividade, crime e violência.


A agressividade é o comportamento adaptativo intenso, ou seja , o indivíduo que é vítima de violência constante têm dificuldade de se relacionar com o próximo e de estabelecer limites porque estes às vezes não foram construídos no âmbito familiar. O sujeito agressivo tem atitudes agressivas para se defender e não é tido como violento. Ele possui "os padrões de educação contrários às normas de convivência e respeito para com o outro ." ABRAMOVAY ; RUA ( 2002) A construção da paz vem se apresentando em diversas áreas e mostra que o impulso agressivo é tão inerente à natureza humana quanto o impulso amoroso; portanto é necessária a canalização daquele para fins construtivos, ou seja, a indignação é aceita porém deve ser utilizada de uma maneira produtiva.


O crime é uma tipificação social e portanto definido socialmente é uma rotulação atribuída a alguém que fez o que reprovamos. " Não reprovamos o ato porque é criminoso. É criminoso porque o reprovamos"(Émile Durkheim).


Violência pode ser também “uma reação conseqüente a um sentimento de ameaça ou de falência da capacidade psíquica em suportar o conjunto de pressões internas e externas a que está submetida” LEVISKY (1995) apud DIAS;ZENAIDE(2003)


Tipos de violência


A violência que as crianças e os adolescentes exercem , é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia.


É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola .


· Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. " É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes , obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)


· Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.


· Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)


· Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)


Os fatores que levam os jovens a praticar atos violentos


São inúmeros os fatores que podem levar uma criança ou um adolescente a um ato delitivo, a seguir, abordaremos os que acreditamos serem os mais relevantes .


A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria geradora de personalidades desruptivas. " A partir desse ... de estar numa posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio..." ABRAMOVAY et al. (1999) é uma forma de castigar à sociedade que não lhe dá oportunidades.


A influência de grupos de referência de valores , crenças e formas de comportamento seria também uma motivação do jovem para cometer crimes.


" o motivo pelo qual os jovens...aderem às gangues é a busca de respostas para suas necessidades humanas básicas, como o sentimento de pertencimento, uma maior identidade, auto-estima e proteção, e a gangue parece ser uma solução para os seus problemas a curto prazo" ABRAMOVAY et al. (1999), assim, o infrator se sente protegido por um grupo no qual tem confiança. " Valores como solidariedade, humildade, companheirismo, respeito, tolerância são pouco estimulados nas práticas de convivência social, quer seja na família, na escola, no trabalho ou em locais de lazer. A inexistência dessas práticas dão lugar ao individualismo, à lei do mais forte, à necessidade de se levar vantagem em tudo, e daí a brutalidade e a intolerância", (MONTEIRO,2003) a influência das guangues que se aliam ao fracasso da família e da escola. A educação tolerante e permissiva não leva a ética na família. Os pais educam seus filhos e estes crescem achando que podem tudo.


É dentro das guangues ou das quadrilhas como se refere Alba Zaluar que os jovens provam sua audácia , desafiam o medo da morte e da prisão. É uma subcultura criminosa marcada pela atuação masculina(ZALUAR, 1992, p.27).


O indivíduo enfrenta uma grande oferta de oportunidades: o uso de drogas, uso de bebidas alcoólicas, uso da arma de fogo aliada a inexistência do controle da polícia , da família e comunidade tornam o indivíduo motivado a concluir o ato delitivo. " Carências afetivas e causas sócio-econômicas ou culturais certamente aí se misturam, para desembocar nestas atitudes" . (COLOMBIER,1989,p.35) . " A Disponibilidade de armas de fogo e as mudanças que isso impõe às comunidades conflituosas, contribuindo para o aumento do caráter mortal dos conflitos nas escolas " ABRAMOVAY ; RUA


( 2002, p.73) " a falta de policiamento agrava a situação na medida em que a polícia pode ser sinônimo de segurança e ordem" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002, p.337)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais.


ABRAMOVAY, Miriam ; et alli - Guangues , galeras, chegados e rappers. RJ, Ed. Garamond , 1999.


COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.


GUIMARÃES, Eloisa. Escola, Galeras e Narcotráfico. Ed. UFRJ.


SILVA,Aida Maria Monteiro. EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002


SILVA,Aida Maria Monteiro. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA : A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES. www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002


ZALUAR, Alba (org). Violência e educação. São Paulo, Cortez editora, 1992


[1] Aida SILVA , EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA:

qual o papel da escola
? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 10/01/2003



http://www.artigonal.com/educacao-artigos/violencia-escolar-729041.html


Perfil do Autor

Pedagoga/Criminóloga da Comumviver – Escola especializada

Professora da Rede Estadual MG – Escola especializada

Diretora Pedagógica – Colégio SEAL BH/MG –Ensino Regular/inclusivo

sábado, 23 de julho de 2011

Pós-Graduação à Distância IFGe/INISANTA em Tubarão/SC

Agora em Tubarão Cursos de Pós-Graduação à Distância IFGe/INISANTA
Inscrições prorrogadas até 31 de julho!
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IFGe - Instituto de Formação e Gestão Educacional
Polo Tubarão: EMEB Francelino Mendes
Bairro: São João - MD (Próximo à igreja católica)
Captador/Monitor: MOISÉS LAURINDO
Cód. 1030750
Responsável - Pólo Tubarão



Os diferenciais dos Cursos de Pós-Graduação - IFGe/UNISANTA
· Melhor atendimento em Educação a Distância no Brasil.
· Os cursos são oferecidos pela Universidade Santa Cecília – UNISANTA, instituição com 50 anos de história, em parceria com o IFGe.
· Total legalidade dos cursos: É conferida a legalidade da certificação conforme Portaria de Credenciamento da UNISANTA para a Oferta de Cursos de Especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância nº 859/2009 de 08/09/2009, publicada no DOU 09/09/2009 .
· Cursos específicos em educação voltados para a prática docente.
· Flexibilidade. O aluno pode realizar o estudo e atividades propostas durante o seu tempo livre.
· Atendimento da tutoria através de chat online, e-mail e telefone.
· Os cadernos pedagógicos digitais desenvolvidos por professores especialistas, mestres e doutores, com ampla experiência em suas respectivas áreas.
· Disponibilidade de Ambiente Virtual de Aprendizagem, onde ficam inseridos materiais didáticos, de apoio e contato com a tutoria e secretaria acadêmica.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

CURSO: LUDIC'IDADE E SUAS POSSIBILIDADES NA EMEB SÃO MARTINHO

Foi realizado na EMEB São Martinho o Curso: LUDIC'IDADE E SUAS POSSIBILIDADES: Brincar Aprendendo & Ensinar Brincando.
Segue a organização do curso:

Público alvo: professores que atuam com Educação Infantil, Professores de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) incluindo os Professores de Educação Física, Educação Religiosa, Artes, Inglês e interessados na área.

Objetivo: O Curso de Ludic’idade e suas possibilidades: Brincar aprendendo & Ensinar Brincando - para professores de Educação Infantil e Anos Iniciais, tem como objeivo, evidenciar o importante papel do lúdico enquanto campo teórico e vivencial no desenvolvimento infantil e recurso facilitador do processo ensino-aprendizagem, capaz de desenvolver habilidades cognitivas, afetivas, físicas e sociais importantes para formação integral da criança.

Organização do curso: foi dividido em quatro temas que foram desenvolvidos em quatro oficinas, com 5 horas cada. As oficinas foram realizadas de 18 à 21 de Julho de 2001, no período da tarde com uma carga horária de 20 horas-ala.

Dia e horário das oficinas:
18/07 – 13h00 às 18h00 – 1ª Oficina: Ludic’idade Escolar: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras.
19/07 – 13h00 às 18h00 - 2ª Oficina: Ludopsicomotricidade na Escola: Educação Infantil e Ensino Fundamental(1º ao 5º ano).
20/07 – 13h00 às 18h00 - 3ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para Educação no Trânsito.
21/07 – 13h00 às 18h00 – 4ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para prevenção às drogas e à violência escolar - Bullying.

Agradeço o apoio da Direção e à participação dos professores no curso. Parabéns à todos.

FOTOS
Preparando o local do curso






Apresentando as oficinas








1ª Oficina: Ludic’idade Escolar: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras










2ª Oficina: Ludopsicomotricidade na Escola: Educação Infantil e Ensino Fundamental(1º ao 5º ano).














3ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para Educação no Trânsito





4ª Oficina: Elaboração de materiais ludo-pedagógicos para prevenção às drogas e à violência escolar - Bullying









O grupo de professoras





sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lista de filmes sobre Bullying

Sugestão de alguns filmes para que possam compreender melhor esta temática:

Elefante - o filme narra o ataque que dois estudantes fizeram a uma escola secundária do Oregon, matando dezenas de alunos, com um arsenal de armas automáticas. A questão do bullying é tratada como um detalhe pequeno, mas está lá. Concentra-se no ato final, de vingança fria e desapaixonada. O título refere-se à facilidade de ignorar um 'elefante' simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre prestes a mover-se.

Klass - numa escola da Estônia, um garoto inteligente de 16 anos é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo outro aluno acaba por se envolver, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violência é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas, que vão num crescendo até ao final trágico.

Cuidado com o Meu Guarda-Costas - clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Um rapaz pacífico vê-se em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão (Matt Dillon) costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para se defender, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.

Evil, Raízes do Mal - um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padastro, também trata os seus colegas da escola com violência e acaba por ser expulso da escola pública. É enviado para uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá a sua última oportunidade de regeneração. Lá chegando tem que confrontar-se com os códigos e as humilhações dos estudantes veteranos, arriscando a sua expulsão.

Bully - Nick Stahl é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente os colegas. Até que o seu melhor amigo decide vingar-se dele juntamente com a namorada, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Algumas das crianças tentam tomar o lugar dele, enquanto a comunidade se divide entre condenar e reconhecer que ele teve o que merecia.

Kes - um menino inglês vive num bairro pobre e é constantemente violentado em casa e ridicularizado na escola. Ele encontra uma forma de se abstrair da dura realidade, treinando um falcão, o Kes. Aos poucos ele encontra sentido para a sua existência.
Carrie, a Estranha - Sissy Spacek é uma menina estranha, vive isolada com a mãe e não consegue socializar-se na escola, onde é constantemente ridicularizada pelos colegas, até a humilhação máxima no baile de formatura. O que eles não sabem é que ela tem poderes paranormais e vai canalizar todo seu ódio vingando-se.

Carrie, a Estranha - Sissy Spacek é uma menina estranha, vive isolada com a mãe e não consegue socializar-se na escola, onde é constantemente ridicularizada pelos colegas, até a humilhação máxima no baile de formatura. O que eles não sabem é que ela tem poderes paranormais e vai canalizar todo seu ódio vingando-se.

Te Pego lá Fora - um rapaz simpático e tranquilo vai entrevistar um novo aluno para o jornal do colégio. Acontece que ele é um brutamontes psicopata, que não suporta ser tocado e é exactamente o que ele faz. Desafiado para uma luta logo após a aula, no estacionamento, a vítima tentará de tudo para evitar sua 'execução' com hora marcada.

Deixe Ela Entrar - num subúrbio de Estocolmo, um rapaz frágil de 12 anos é constantemente abusado pelos colegas e sonha com uma vingança. Quando ele conhece a sua vizinha, uma vampira que aparenta ter a sua idade, com quem irá envolver-se e que vai defendê-la dos ataques.
Meu Nome é Drillbit Taylor - três rapazes, no 1ºdia do colégio são perseguidos pelo valentão da escola. Juntos decidem contratar um guarda-costas profissional - Owen Wilson. Mas ele é um trapalhão que os coloca em maiores confusões e ainda e tenta enganá-los com os treinos mais esdrúxulos.

Meu Nome é Drillbit Taylor - três rapazes, no 1ºdia do colégio são perseguidos pelo valentão da escola. Juntos decidem contratar um guarda-costas profissional - Owen Wilson. Mas ele é um trapalhão que os coloca em maiores confusões e ainda e tenta enganá-los com os treinos mais esdrúxulos.

Bullying - Jordi é um rapaz de 15 anos que recentemente perdeu o pai e, juntamente com a sua mãe, decide mudar de cidade para começar uma nova vida. E no princípio tudo parecia ir bem. Mas o destino vai reservar um choque na sua nova escola…

Sexta-feira, 23 de Abril de 2010
http://bullyingap2009.blogspot.com - 14/07/2011

listas de 10: 10 Filmes sobre Bullying (Abuso na Escola)

listas de 10: 10 Filmes sobre Bullying (Abuso na Escola)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Proerd forma turma de pais

Tenista Gustavo Kuerten destaca atuação do Proerd durante visita a Campos Novos


Campos Novos , 06-07-2011

O tenista Gustavo Kuerten, mais conhecido como Guga, esteve no município de Campos Novos entre os dias 04 e 05 de junho de 2011 visitando um dos projetos que o IGK - Instituto Guga Kuerten apoia, na escola municipal Waldemar Rupp.
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é parceiro da escola e também de projetos que visam a melhoria da qualidade de vida dos jovens, desenvolvendo suas potencialidades através da prática esportiva.
Na oportunidade, o tenista Guga parabenizou a Polícia Militar de Santa Catarina pelo programa Proerd, destacando a importância do policial militar estar inserido na comunidade educativa.

(As informações são da soldado Katia Kunen – Aux.P-5/3ª/26° BPM :: Foto: divulgação :: Publicado por soldado Ezequiel Onedi Debortoli – Centro de Comunicação Social)

Fonte: http://www.pm.sc.gov.br/website/redir.php?act=1&id=10593

O PROERD como sociabilidade alternativa

Jovens e Drogas: o PROERD como sociabilidade alternativa, enquanto policiamento comunitário; uma solução para o combate ao uso e abuso de drogas nas escolas públicas estaduais, municipais e privadas do Estado de Minas Gerais

Alexsandro Rodrigues de Oliveira- Belo Horizonte/2010

Artigo apresentado à Faculdade Dom Helder Câmara, sob a orientação do prof. Frederico, como parte das exigências para a conclusão do curso de Pós-graduação em Polícia Comunitária e Segurança Cidadã.


1. INTRODUÇÃO

Criado nos Estados Unidos em 1983, o Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD – é a versão brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistance Education – D.A.R.E. No Brasil o programa foi implantado em 1992 e hoje conta com 03 cursos: Proerd para 4ª e 6ª séries do ensino fundamental e Curso Proerd para os Pais.
O Proerd é aplicado por policiais militares, fardados, e devidamente capacitados não podendo ser aplicado por nenhuma outra pessoa que fuja ao perfil pré-estabelecido para se tornar um instrutor do referido programa. As aulas são padronizadas e os instrutores não devem ministrá-las em discordância com tal padrão.
A formação de um instrutor do Proerd é realizada por mentores, sendo estes treinados por uma equipe norte americana no curso “Menthor Officer”.
A formação de um instrutor do Proerd conta com uma equipe de especialistas como pedagogos, psicólogos e outros da área de saúde, podendo ser farmacêuticos e/ou psiquiátras.
Apesar de ser aplicado por policiais militares fardados, o Proerd não é um programa criado pelas Polícias Militares do Brasil, mas é concebido como umas das ações da Política Nacional Sobre Drogas – PNSD, implementado de acordo com o art. 5º do decreto nº 3696 de 21 de dezembro de 2000.
Sendo assim, à luz do Proerd, este artigo vem tratar as drogas a partir de suas propriedades simbólicas, ou seja, seu efeito na cultura, e o seu efeito no dia-a-dia das pessoas, pais e mães de famílias, que deveriam mudar o quadro social do seu país através de uma postura sóbria.
Estudos apontam, principalmente através de Freire (2008), que a razão pela qual o quadro social brasileiro é tão manchado pelo sangue dos fracos e descamisados é devido aqueles que deveriam ir às ruas para gritar em altos brados pelos seus próprios direitos exigindo justiça, se entregam ao uso e abuso de drogas (lícitas e/ou ilícitas) e vivem enfurnados nos “botequins” ou caídos pelos ruas e vielas das grandes e pequenas cidades sob os efeitos das referidas drogas.
Para Freire (2008) o pior é que tal procedimento, que antes era tão comum somente em pais de famílias tem atingido também as crianças e adolescentes. É assim que uma pessoa se torna sujeito da autonomia do outro.
Sanchez (1982) diz que, ao contrário do que acontecia num passado não muito distante (meados dos anos 80) as crianças e adolescentes brasileiras estão, cada vez mais cedo, se enveredando no caminho alternativo das drogas. Ele explica que tais caminhos são alternativos, pois quando se é criança e/ou adolescente a vida abre um leque de oportunidades para todos. À medida que se vai vivendo novas oportunidades de vida vão surgindo como se um cardápio fosse aberto deixando à mostra suas opções. As drogas, também, fazem parte desse cardápio e podem ser classificadas em drogas lícitas ou ilícitas. As drogas lícitas são as bebidas alcoólicas, cigarros e medicamentos farmacêuticos. Por serem lícitas essas drogas podem ser encontradas em diversos pontos comerciais e são as portas de entrada para o uso e abuso das drogas ilícitas que são: maconha, cocaína, crack, LSD e ecstasy, dentre outras.
Sanchez (1982) acredita que, na maioria dos casos de usuários de drogas ilícitas, quem prepara as crianças e adolescentes para o uso, abuso e tráfico de drogas são os próprios pais e/ou parentes, quando pedem crianças para comprar bebidas alcoólicas, cigarros e até mesmo medicamentos de uso controlado, mesmo sabendo que existem leis que proíbem a venda de tais produtos para menores de 18 anos de idade.
Pensando em proteção foi criado no Brasil, o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente que define crianças e adolescentes como cidadãos sujeitos de direitos exigindo assim, uma maior mobilidade do estado social de direito em prol de sua proteção.
Para melhor esclarecimento, o Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA, define crianças e adolescentes, da seguinte forma:
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquelas entre doze e dezoito anos de idade.
Já o artigo 81 do mesmo Estatuto, a cerca da venda de produtos que possam causar dependência às crianças e adolescentes, diz, in litteris:
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:
II - bebidas alcoólicas;
III – produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida.
Sendo assim, os traficantes acabam pegando, na verdade, é uma mão de obra totalmente qualificada pelos próprios parentes. Essas relações reforçam e estabelecem hábitos concernentes ao uso indevido de drogas, como fumar, consumir excessivamente bebidas alcoólicas e outras substâncias químicas .
Essa atitude dos pais fere o art. 15 do ECA:
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoa humana em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na constituição e nas leis.
Embora o contexto relacionado ao consumo de drogas no Brasil, e por extensão em Minas Gerais, ainda seja pouco conhecido, os estudos disponíveis apontam que o álcool, o tabaco e alguns medicamentos psicotrópicos são as drogas mais consumidas e responsáveis pelos maiores índices de problemas nas áreas de saúde pública, educação e segurança, dentre outras (NOTO & GALDURÓZ, 1999).
Diante de tal contexto, surge o PROERD, como Programa Educacional de Resistência às Drogas, com a finalidade de prevenir o uso indevido de drogas no âmbito da Rede Estadual, Municipal e particular de ensino, não só de Minas Gerais, mas em todo o país, no sentido de situar o papel da Polícia, pais e escolas neste quadro formando a tríade educacional de prevenção e proteção às crianças e adolescentes fazendo cumprir o art. 18 do ECA, que diz:
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Então, para um melhor entendimento sobre o Proerd foram analisadas as seguintes escolas da região de Contagem: Escola Municipal Pedro Pacheco; Escola Municipal Domingues Diniz; Escola Municipal Josefina de Souza Lima; Escola Municipal Maria Olintha e Escola Estadual Padre Camargos.
Levando em consideração que, o Proerd é aplicado preferencialmente nas Escolas públicas Estaduais, Municipais, e se houver “vagas” poderá ser aplicado em Escolas particulares, necessariamente nesta ordem. São nas escolas públicas que mais freqüentemente encontramos as crianças e adolescentes vítimas dos descasos sociais.
A seleção das Escolas poderá ser feita pelo próprio Instrutor ou pela solicitação, através de ofício, dos diretores das respectivas Escolas. Contudo, a seleção deve priorizar as Escolas que estão em área de risco.
Parafraseando Marx (1844) talvez a criação do PROERD seja a criação do “ópio” que entorpecerá os jovens e alegrará os pais com uma falsa idéia de que o sistema político brasileiro está realmente preocupado com a inserção do grande número de crianças e adolescentes que, tão precocemente, estão se envolvendo com as drogas.
O PROERD encanta muito mais esse tipo de criança. Nascidas e criadas em aglomerados, sonhando com uma vida melhor e mais confortável, numa lição chamada “Janela dos Sonhos”, os filhos dos aglomerados depositam todos os seus sonhos num pedaço de papel, como se estivessem escrevendo uma cartinha para o Papai Noel.
Quando descobrem que o Papai Noel não vem e nunca virá passam a viver a dura realidade. Depositam suas esperanças em grupos formadores de opiniões, que, dependendo de onde vêm, por suas vezes depositam suas esperanças nas drogas e na prática da violência.


1.1 AS DROGAS COMO UM PROBLEMA SOCIAL

Rodrigues (2003) lembra que diariamente tem sido noticiado pelos diversos meios de comunicações, crianças que são mortas em razão do tráfico de drogas. Tais fatos tem se tornado atos de repercussões nacionais, uma vez que são crianças e adolescentes quem estão morrendo. Crianças que deveria estar freqüentando uma escola, sendo tratadas com carinho, respeito e dignidade estão sendo encontradas mortas em valas, açudes e matagais. Tais chacinas recebem o nome de acertos de contas.
Rodrigues (2001) diz ainda que tais notícias, além de serem trágicas são motivadoras para o fortalecimento dos traficantes e dos demais marginais, ao mesmo tempo em que são aterrorizantes para quem as ouvem.
Para ele, os ouvintes começam a perceber que a impunidade tem sido muito grande e que somente a repressão através da força policial não está sendo suficiente para combater o crescente índice de criminalidade.
E que, quem tem acompanhado os noticiários de chacinas e mais chacinas de crianças e adolescentes têm sentido na pele a insuficiência da ação da polícia tradicional, que cansa de prender marginais, sobem e descem aglomerados durante vinte e quatro horas por dia, inegavelmente trabalhando muito, porém de maneira insuficiente.
As drogas se tornaram um problema social, e problemas sociais se combatem com educação e, não com repressão.
Peter L. Berger identifica o surgimento da injustiça social nos dias de hoje de uma forma sociológica. Ele diz que, o crescimento da injustiça social está intimamente ligado ao desenvolvimento econômico da população que traz consigo, conseqüentemente, a modernização. A modernização trouxe à população a banalização do se importar com o outro, enquanto pessoa humana que é. O homem se tornou máquina de produção. O homem que não produz é considerado uma máquina estragada que deve ser descartada.
Contudo, a máquina que é descartada para o trabalho e/ou convivência social, não é descartada no momento de ir às urnas para “depositar a sua esperança”.
É sabido que aqueles que são desprovidos de força política e jurídica para se defender se apóiam no uso e consumo de drogas para tentar disfarçar a fome que sente e/ou para anestesiar a dor de ter que conviver com a miséria na qual vivem os seus filhos.
FREIRE (2008) atesta que os problemas sociais vividos no Brasil têm suas raizes na deficiência da formação do cidadão, pois, há muito tem se aprendido que ensinar é o ato de transferir conhecimentos ao invés de se enxergar que ensinar é a ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Portanto, ensinar, de acordo com FREIRE é algo mais que um verbo transitivo-relativo. Desta forma, ensinar é reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade e sua insubmissão.
Para Abramovay (2002), são as desigualdades sociais que as crianças e adolescentes a cometerem atos violentos. A situação de carência absoluta, a falta de um mínimo de infra-estrutura para uma moradia descente tende a embrutecer os indivíduos. Seria, então a pobreza a geradora de personalidades corrompidas. É na pobreza que nasce a revolta contra aqueles que são endinheirados; que surgem as perguntas, tais como: porque “ele” tem eu não tenho? Porque não ter isto ou aquilo? E assim sucessivamente.
Abramovay (2002), diz ainda que a influência de grupos de referência de valores, crenças e forma de comportamentos seriam, também, motivações para o uso de drogas e cometimento de crimes. Tais grupos, desprovidos de homogeneidade cultural e racial se ajuntam em torno de algo em comum, ou seja, o uso de drogas e cometimento de crimes.
Augusto (2007) diz que, além de crimes e uso de drogas, os grupos de referência levam também menores a iniciação sexual precoce, onde jovens costumam ter sua primeira relação sexual logo após a menarca, o que ocorre aproximadamente aos 14 anos de idade. Levando em consideração que a idade média da menarca é de 12 anos de idade. Assim nasce um circulo vicioso, onde a mãe gera uma criança na idade de ser criança. Esta criança, sem uma formação decente acaba mantendo intacto o elo do circulo vicioso da subcultura.
O Brasil, segundo pesquisadores é um dos países mais flexíveis do mundo. A falta de homogeneidade ética e racial faz do Brasil um país multicultural por vocação.
Segundo Pinsky & Bessa (2004), nos últimos anos houve um aumento significativo e notório no consumo de substâncias psicotrópicas em todo o mundo e principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. No entanto, a resposta para isso varia muito de país para país. As políticas públicas de prevenção são múltiplas assim como o nível do debate público a respeito do tema (abuso de drogas).
Segundo Minayo & Deslandes (1998), não se pode considerar dependente quem usa drogas ocasional ou recreacionalmente; é um erro apontar usuário como um dependente potencial.
Para Rodrigues (2003), ao contrário do que afirmam os autores acima, o trabalho de prevenção do PROERD é no sentido de que, as crianças sequer experimentem uma única vez que seja, qualquer tipo de droga, sendo ela lícita ou ilícita devido ao risco de tornarem dependentes na primeira vez que usarem como no caso do “crack”.
O uso de drogas muitas vezes associado à pobreza, leva a um considerado aumento do índice de criminalidade.


1.1.1 As configurações regionais do uso de drogas por crianças e adolescentes

A região de Contagem se destaca na prática do uso e abuso de drogas por crianças e adolescentes. Tendo como o centro urbano de tais práticas a região do Eldorado. Nesta região há um grande centro comercial com predominância para barzinhos e casas de shows. Em outras palavras é o local onde as pessoas vão para se mostrar, verem e serem vistas. Barzinhos lotados, mesas cheias de garrafas vazias demonstrando a abundância do álcool consumido, e muitos carros de várias marcas e modelos exibindo a potência de seus sons, delimitam ao som dos “pancadões” um falso poder aquisitivo ao mostrarem o que nunca tiveram – dinheiro em abundância. O que vale é momento vivido.
Foram analisados os alunos das seguintes escolas da região de Contagem: Escola Municipal Pedro Pacheco; Escola Municipal Domingues Diniz; Escola Municipal Josefina de Souza Lima; Escola Municipal Maria Olintha e Escola Estadual Padre Camargos. Todas essas escolas vivem a pressão de traficantes que assediam seus alunos em busca de mão de obra barata.


1.1.2 Um sonho de criança

Certa vez, uma criança depositou na caixinha de perguntas do PROERD uma cartinha, cujo conteúdo relatava o sonho de, quando crescer se tornar uma grande fazendeira. Ao ser perguntado sobre o propósito de se tornar fazendeira a criança revelou: “É para que eu possa tomar leite todos os dias...”.
A criança mencionada é moradora do aglomerado do “marimbondo” e estudante da 4ª série da Escola Estadual Pedro Pacheco.
Certamente a palavra “aglomerado” gerou muitos votos e créditos para quem a criou, defendeu e sustentou. Porém é necessário que se saiba que não é o nome que muda a realidade de um povo, mas são as ações do governo em prol daqueles que não tem como se defender.
Os problemas não são uniformes em todos os locais de Contagem. Há diferenças nas áreas denominadas como “bocas”comparadas ao agenciamento de menores (crianças e adolescentes) em outros locais como PPL – Pedreira Prado Lopes e ventosa, aglomerados da região da capital, Belo Horizonte.
Foram constatadas duas realidades distintas, quando comparada a região do Eldorado, na cidade de Contagem, com a cidade de Belo Horizonte, nos aglomerados da PPL e ventosa. Uma delas se refere a meninos que vivem nas ruas e recorrem ao tráfico de drogas ou a ele se submetem como forma de sobrevivência. A outra diz respeito ao agenciamento de crianças e adolescentes, em estabelecimentos de ensino públicos e particulares.
As escolas têm sido a “drogolândia”, aquele ambiente seguro, onde os alunos têm toda a liberdade possível para o comércio e consumo de drogas.
Para Antoniazzi (1998) a falta de motivação para os estudos combinado ao pouco interesse de investir na realização pessoal, a busca de novidade a qualquer preço, a baixa oposição a situações perigosas, a rebeldia constante associada à dependência dos pais são fatores preponderantes para a entrada no fantástico mundo do uso, abuso e comércio de drogas. O excesso de oferta naturaliza o uso contínuo de drogas por crianças e adolescentes. Outra tendência muito comum é a absolutização do papel da mídia como fator de risco, as propagandas de bebidas alcoólicas mostram imagens muito favoráveis ao consumo das drogas lícitas. Todavia, segundo Schenker et al., (2005) a mídia não pode ser “demonizada” uma vez que retrata a cultura vigente, nenhuma propaganda por si só atinge o efeito demoníaco de persuasão, mas, em parceria com a família e com a própria escola onde existem professores usuários de algum tipo de droga lícita, há então, uma combinação perfeita para o recrutamento de crianças e adolescentes no mundo das drogas sendo elas lícitas ou ilícitas.
Daí a necessidade de se criar um fator de proteção para as crianças e adolescentes. Pois, sem um referencial os jovens erram muito mais ao trilhar os caminhos das drogas, caminhos estes traçados pelos próprios traficantes.


2. O PROERD ENQUANTO FATOR DE PROTEÇÃO

Proteger é uma noção que faz parte das relações primárias e do universo semântico das políticas sociais, significa oferecer condições de crescimento e desenvolvimento para pessoas em formação.
Desta forma surge o PROERD como programa educacional de resistência às drogas. Nascido nos EUA em 1982 com nome de DARE (Drug Abuse Resistence Education), esse programa tem sido considerado mais um fator de proteção às crianças e adolescentes no combate preventivo ao uso e abuso de drogas.
O PROERD é um fator de proteção que conta com a parceria da Polícia Militar, família escola.
Araújo (2006) diz que o âmbito familiar têm sido potencialmente forte e durável para o ajustamento infantil. É dentro de casa que a criança e adolescente recebe a base educacional para iniciação do período estudantil. A criança reproduz na escola aquilo que vive no seu lar, filhos de pais violentos têm a tendência de serem violentos também na escola. Inúmeros estudos mostram que os padrões de relação familiar, a atitude e o comportamento dos pais e irmãos são projetados além dos muros das residências pela criança e pelo adolescente.
Araújo (2006) diz ainda, que a escola é um poderoso agente de socialização da criança e adolescente, onde diversas famílias estão representadas através de seus filhos, portanto é o lugar escolhido pela Polícia Militar para montar o palco educacional de resistência às drogas e violência.


2.1 Processo de seleção para se tornar instrutor do Proerd

Rodrigues (2003) diz que há todo um processo para se tornar um instrutor do Proerd. A primeira e importante observação é se o candidato a instrutor é usuário de bebidas alcoólicas e/ou produtos a base de tabaco ou não. Tal observação se torna importante, pois todo o “bom mestre” ensina muito mais com os seus bons ou maus exemplos do que com sua fala expositiva.
O segundo passo é levar os instrutores para um confinamento, onde na presença de vários psicólogos e pedagogos é tentado buscar a veracidade daquilo que o candidato apresentou para conquistar a vaga no curso de instrutores.
O terceiro e último passo é a realização do curso, onde durante todo o processo cada militar é avaliado em tudo o que diz e faz. Sendo assim, alguém pode ser eliminado até no dia da formatura.


2.2 Problemas mais comuns enfrentados pelos instrutores do Proerd do Estado de Minas Gerais

Foi realizado um seminário Estadual dos instrutores do Proerd nos dias 17 e 18 deste mês de novembro, onde as reclamações foram gerais nos seguintes aspectos: falta de apoio dos comandantes e chefes diretos além dos problemas logísticos e desvio de função.
Analisando Freire (2008), fica fácil constatar que, longe de ser um Programa Educacional, o PROERD, é um tapa-buracos de resposta governamental para a questão do uso e abuso de drogas pelas crianças e adolescentes que vivem nos aglomerados – porque não dizer favelas? É porque “aglomerado” é a maneira politicamente correta de demonstrar que os descamisados se ajuntaram onde puderam e conseguiram ficarem mais próximos dos poderosos com a esperança de, um dia, serem lembrados e poderem experimentar o “justo prato” da justiça social.
Para Freire (2008) é muito fácil entrar numa sala de aula e dizer para aquelas crianças e adolescentes que as drogas são prejudiciais a saúde. Difícil é se colocar no lugar delas e procurar entender o porquê de elas usarem drogas; difícil é se colocar no lugar delas e tentar viver como muitas delas vivem, ou seja, com apenas uma refeição diária, e essa refeição na maioria das vezes é a merenda da escola. Tente imaginar agora tendo apenas uma alimentação por dia, e esta sendo a merenda da escola e, na hora de merendar você descobre que o prato do dia será “arroz doce”. Só ficará fácil de entender essa situação, quando você tentar matar a sua “fome” com um prato de “arroz doce”, levando em consideração que as necessidades diárias de um organismo exigem todas as vitaminas que o corpo precisa para funcionar bem. O resultado acaba sendo a desnutrição. Pois, ensinar exige bom senso, e será impossível fazer um aproveitável uso do bom senso, enquanto se estiver confundindo autoridade com autoritarismo.


2.2.1 Entre o texto e o contexto: o Proerd que “ninguém” vê (grifo meu)

O que é o PROERD? Com tanta miséria, tanta fome, tanta “sacanagem” acontecendo do Brasil, surge à pergunta: o que é o PROERD? Talvez o PROERD seja mais uma sacanagem...
O PROERD é a vitrine através da qual, muitas pessoas querem aparecer, à custa da fome e a miséria das crianças que, verdadeiramente precisam de proteção e cuidados sociais. Quem vê uma criança carente sorrir, não imagina a dor que ela guarda no peito. A dor do abandono do pai que saiu de casa ou o pai que ela nunca conheceu; a dor do descaso governamental para crianças que vivem nas favelas sem saneamento básico condizente com a dignidade humana; a dor de ser molestada sexualmente por quem tenta tirar proveito do seu estado de pobreza e carência humana, isto, quando não são molestadas sexualmente por seus próprios parentes ou até mesmo pelos seus próprios pais.
Atrás do sorriso de um aluno do PROERD, existe uma criança molestada em seus sonhos, sua honra, seu direito de ser criança e seu direito de ser feliz.
Como se não bastasse o paradoxo onde a comunidade denuncia e critica os feitos da polícia tradicional, enquanto elogia e aplaude os trabalhos realizados pela Polícia Militar através do Proerd surge uma queda de braços, interna, entre alguns oficiais da Polícia Militar que não concordam com tal atividade sendo exercida por soldados, cabos e sargentos da PM. E, se tal programa ainda se encontra em evidência no Estado de Minas Gerais é porque a cabeça pensante e defensora ferrenha de tão importante programa é ninguém menos que o Coronel Renato Vieira de Souza, comandante geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais .
Analisando Augusto (2007), percebe-se que diante da posição do Comandante Geral surge a guerra fria e velada contra os instrutores do PROERD, com raríssimas exceções, obviamente. A guerra é fria e velada respeitando um ditado popular muito usado dentro dos quartéis “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Então, para não dizer “NÃO” ao Comandante Geral colocando em risco as “suas” próprias cabeças, surge à guerra fria e velada, da seguinte forma: Não disponibilizam viaturas para os instrutores; não permitem que os instrutores usem de seus “direitos” de gozar férias-prêmio no período de férias escolares; sendo os instrutores, sargentos, não recebem elogios, notas meritórias ou quaisquer outras menções honrosas, importantes para suas promoções na carreira; constantemente são convidados a prestarem contas de suas atividades (mesmo tendo um cronograma tão claro) e muitas outras atrocidades mais, as quais sendo reveladas farão com que este artigo se torne um livro.
Para Freire (2008), o fato de existir Batalhões da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, onde os coordenadores do PROERD delimitam até o tempo em que cada instrutor deve permanecer em sala de aula de uma determinada escola fere a autonomia do instrutor, além de desrespeitar a capacidade de aprendizado de cada educando. Então, uma atividade que deveria ser prazerosa e de tão prazerosa produtiva e saudável, principalmente para as crianças e adolescentes torna-se uma “fôrma de bolo” e perde a essência do que deveria ser o PROERD. Para Freire (2008), ensinar exige disponibilidade para o diálogo, portanto o tempo e a paciência são fundamentais na arte de ensinar.
2.2.2 Problemas externos do Proerd
Uma vez não tendo como se deslocar para a escola que será atendida pelo PROERD, o instrutor se faz valer de meios próprios para se locomover de uma escola à outra.
Utilizando seu próprio veículo, com todos os desgastes naturais, que o uso de qualquer veículo está sujeito como desgaste de pneus, óleo, gasolina e etc., o instrutor enfrenta na maioria das vezes o problema de não ter onde estacionar o seu veículo deixando-o, na maioria das vezes, na rua, contando com a sorte para que seu veículo não seja roubado ou arrombado.
Ao chegar à Escola, costuma acontecer de os alunos que deveriam ter aula do PROERD, naquele dia, estar nalguma excursão ou outra atividade que impossibilita o instrutor de cumprir com a sua missão. A escola, na pessoa de seus diretores e supervisores, simplesmente deixa de avisar o policial PROERD, que acaba perdendo a “sua caminhada”, assim como tomando prejuízos financeiros em razão da caminhada perdida.
Quando o policial do PROERD chega à escola e encontra os alunos prontos para assistirem as aulas, o desenvolvimento do programa acaba sendo comprometido pelas interrupções contínuas de qualquer funcionário da respectiva escola querendo que o policial Proerd interfira na atitude anti-estudantil de algum aluno, que desacata algum professor (a) e/ou funcionário (a) de tal estabelecimento de ensino.
Já houve caso de um policial PROERD ser acionado por uma jovem professora, em razão de um aluno tê-la chamada de “gostosa”, enquanto ela escrevia na lousa.
Da mesma forma, já houve caso de um instrutor ser acionado, tendo que interromper as aulas do PROERD, em razão de um aluno não querer fazer as atividades em sala de aula.
A maioria das Escolas que solicitam a aplicação do PROERD não solicita o programa por achar importante e fundamental que as crianças e adolescentes fiquem longe das drogas. Solicita o PROERD, por perceberem que esta é uma grande oportunidade se ter um policiamento “particular” dentro da escola. Neste caso, o policial PROERD se torna pedagogo, diretor, professor, orientador e disciplinário da Escola, menos instrutor do PROERD.


2.2.3 O policial PROERD como o Severino (o quebra-galho)

Há ocasiões em que o Instrutor PROERD se torna o “Severino” (o quebra galho). O professor, aproveitando que o policial chegou à sala de aula sai para resolver seus problemas particulares contrariando a diretriz do PROERD, que diz que o professor deve permanecer em sala de aula, junto com o instrutor, durante as aplicações das lições, pois, quem deve cuidar da disciplina dos alunos é o professor e, não o instrutor .
Aconteceu em uma Escola de BH que, certo professor, contando com a aula do PROERD para aquele dia, exatamente no horário em que ele deveria estar em sala, simplesmente aproveitou para resolver os seus problemas chegando mais tarde naquela Escola (por sua conta e risco). Porém, naquele dia, o policial PROERD não pôde comparecer à referida escola por motivos de saúde. Então, ao ser indagado pelo diretor, que naquela ocasião era um interventor, o professor simplesmente culpou o instrutor do PROERD pelo fato de os alunos terem ficado sem aula.
O professor deve permanecer em sala aula pelo motivo já exposto e pelo fato de ele receber, normalmente, por aquela aula que ele não deu. Assim sendo, nada justifica a ausência do professor em sala de aula durante as aplicações das lições do PROERD.
Todavia, também há casos de o professor permanecer em sala, mas continuar quebrando os seus galhos, mesmo estando em sala, sem sequer interferir na disciplina dos alunos.


3. O PROERD NA REGIÃO DO ELDORADO - CONTAGEM

A partir do segundo semestre de 2010, as escolas da região do Eldorado, em Contagem; Escola Municipal Pedro Pacheco; Escola Municipal Domingues Diniz; Escola Municipal Josefina de Souza Lima; Escola Municipal Maria Olintha e Escola Estadual Padre Camargos, que são atendidas pela 186ª Cia do 39º BPMMG, serviram de laboratório por serem escolas que sofrem diretamente ações de traficantes, e também por estarem localizadas em área de risco.
Foi iniciada a aplicação do Proerd nas referidas escolas para crianças e adolescentes. O programa, que possui como material didático o “Livro do Estudante”, “Livro dos Pais” e o “Manual do Instrutor” auxiliando os respectivos cursando e os Policiais Proerd no desenvolvimento das lições foram iniciados no dia 02 de agosto deste ano, e já colheu os seus primeiros frutos ao afastar das portas das escolas, jovens que nada tinham para fazer em suas casas e procuravam “meninhas” em portas de escolas, além de procurar brigas com os alunos.
Rodrigues (2003) esclarece que o Proerd consiste em uma ação conjunta entre o Policial Militar devidamente capacitado, chamado Policial Proerd, professores, especialistas, estudantes, pais e comunidade, no sentido de prevenir e reduzir o uso indevido de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudar os estudantes a reconhecerem as pressões e a influência diária para usarem drogas e praticarem a violência, e a resistirem a elas; que o PROERD é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia Militar para a valorização da vida, contribuindo, assim, para o fortalecimento da cultura da Paz e a construção de uma sociedade mais saudável e feliz. Então, os primeiros frutos colhidos nas escolas citadas atestam a eficácia do Programa Educacional de Resistências às Drogas, pelo menos num primeiro momento.
Rodrigues (2003) acrescenta ainda que antes de iniciar o Programa nas escolas deve ser feito uma reunião com a direção, e nesta reunião fica agendada outra reunião, porém com os pais, onde será explicitado o que será trabalhado com os alunos em sala de aula, além de deixar bem claro sobre a importância da participação dos pais na vida estudantil dos seus filhos, afim de que haja um acompanhamento “parceiro” entre escola, Polícia e Pais no processo de ensino aprendizagem dos alunos do Proerd em relação aos perigos que as drogas trazem para a saúde e a necessidade de se dizer não ao uso e abuso das mesmas.
Seguindo o que preconiza a diretriz do Proerd trazida à baila por Rodrigues (2003), uma semana, após ter sido feito a reunião com os pais iniciou-se o Programa, que terá a duração de dez semanas, finalizando com uma formatura com mensagens positivas, encenadas e cantadas. Nessa ocasião receberão o diploma Proerd, por conclusão do curso, desde que não tenham obtido mais de duas faltas, justificadas, durante a aplicação do Programa.
Então, um segundo fruto positivo do trabalho do Proerd nas escolas mencionadas, uma aluna, menor de 10 anos de idade, procurou o instrutor do Proerd, sargento Alexsandro, da 186ª Cia do 39º BPMMG, para lhe confidenciar que fora estuprada por seu padrasto aos 07 (sete) anos de idade. A menor não confessou esse crime nem mesmo a sua mãe. Diante dos fatos, foi acionado uma viatura, e, enquanto a viatura não chegava uma outra menor, porém de 14 (quatorze) anos de idade, também procurou o sargento Alexsandro para confidenciar que havia sido estuprada na semana anterior por um rapaz (seu vizinho) de 27 anos de idade. Neste dia houve duas capturas e conduções por estupro para o DOPCAD – Delegacia Especializada de Orientação a Criança e ao Adolescente. Fato noticiado em cadeia nacional de televisão . Como disse Freire (2008), o educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele.


4. SUGESTÕES DE AÇÃO PARA O PROERD

Sugere-se que o PROERD seja aplicado conforme preconiza a sua diretriz: o instrutor é um “facilitador” da construção coletiva de conhecimento, um “mediador” da aprendizagem indo, assim, ao encontro das mais atuais teorias pedagógicas. Na metodologia proposta pelo Proerd, o instrutor faz a mediação das discussões dos grupos, corrigindo equívocos como novos questionamentos aos alunos, buscando que eles, em interação com seus pares, encontrem a solução. Cabe ao instrutor instigar, estimular os alunos para construírem juntos, um novo conhecimento, valorizando e colocando em primeiro plano as discussões dos alunos nas atividades realizadas nas equipes .
Os demais programas educacionais podem ser provocadores do senso crítico fazendo com que cada criança possa analisar a sua situação de vida e refletir na causa de passarem pelo o que estão passando e o que fazer para mudar a sua situação atual e também o seu futuro. Desta forma, as crianças descobririam que a ganância do desejo capitalista é a grande causa de haver tantas diferenças sociais. Elas veriam também que a principal droga causadora de tantos males sociais é a desinformação. A desinformação dos oprimidos é o desejo principal dos opressores.
O PROERD, muito mais que ensinar a resistir às drogas analisaria o porquê do uso e abuso de drogas por muitas crianças e adolescentes. Desta forma os jovens saberiam que muitas outras crianças da sua idade usam drogas para tentar disfarçar a fome, enquanto muitas outras usam por não terem uma melhor opção naquilo que chamam de vida.
Desta forma, o PROERD seria um programa de ação social, cujos braços alcançariam as crianças que estão além dos muros da escola fazendo prevalecer o que reza a diretriz do Proerd que diz no tópico 3.2.1.1 sobre necessidades preliminares, in littreis:
Deve ser firmado um convênio entre a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e a Secretária, Municipal de Educação e entidades particulares interessadas, podendo ser aplicado em qualquer outro estabelecimento de ensino interessado, desde que seja solicitado formalmente a qualquer Unidade que dispuser de Instrutores PROERD para desenvolver o Programa. Durante a elaboração do termo de convênio, deve ser contemplada a obrigatoriedade da presença do professor do educandário responsável pela turma em sala de aula.
Serão realizadas pelo Instrutor PROERD reuniões com autoridades, corpo docente da escola, pais e responsáveis, antes do primeiro contato com seus alunos, a fim de cientificar, estruturar e motivar toda comunidade escolar a cooperar com as ações de prevenção primária a serem desenvolvidas .
Desta forma o PROERD seria um programa formador de opiniões, assim como é a televisão, os coleguinhas da rua com toda uma pressão de um grupo, escola e etc., ao invés de ser um protótipo de forma de bolo com padrões robotizados de ações, com frases decoradas e procedimentos iguais.


5. CONCLUSÃO

Falar do Proerd é procurar compreender a situação crítica pela qual passa as crianças e adolescentes brasileiros ao longo da história desta nação. Procurou-se buscar o significado da sigla “Proerd” e sua relevância para a comunidade onde o mesmo é aplicado, além de mostrar que, mesmo com tantos problemas internos e externos os policiais instrutores do Proerd, abraçaram a causa da prevenção de tal maneira que não permitiram a extinção de tão importante programa e passam, com essa atitude, a serem um referencial de cidadão que luta em prol dos seus interesses ao invés de se entregar as drogas e a prática de violência.
Não se quis aqui, fazer uma crítica fazia e sem fundamentos. A intenção é concluir que as crianças e adolescentes não são coitadinhas, como às vezes dá a entender o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. As crianças são e devem ser consideradas como agentes de formação. Os jovens brasileiros não são ignorantes, eles são ignorados.
De acordo com a major Sílvia, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, em entrevista concedida a repórter Themis Marçal, da Secretaria de Justiça e do Desenvolvimento Social, o PROERD é reconhecido internacionalmente como modelo de policiamento comunitário, trazendo vários benefícios para as comunidades onde é aplicado. Possibilita que os jovens identifiquem os policiais militares como integrantes daquela comunidade, permitindo que sejam vistos como referencial positivo e modelo a ser seguido. Além disso, abre linhas de comunicação entre a Polícia Militar e a juventude, fortalecendo a parceria entre a escola, a família e a Polícia Militar.
Em Minas Gerais, nos onze anos de aplicação do Programa, já foram atendidas seiscentas mil crianças. Em 2010 temos como meta atender cento e vinte mil crianças e adolescentes da rede escolar.
O PROERD hoje está dividido em quatro currículos específicos: Currículo Educação Infantil e Séries Iniciais: trabalhamos as primeiras noções de prevenção abordando aspectos como trânsito, para quem ligar em caso de emergência, o que fazer quando se perder dos pais em locais públicos, entre outros. O material pedagógico foi especialmente desenvolvido para esta faixa etária sendo composto por cartazes coloridos e bastante lúdicos. Currículo 4ª Série de Ensino Fundamental: abordamos a metodologia da tomada de decisão, noções de prevenção ou redução ao uso de drogas, noções de cidadania, prevenção à violência, resolução pacífica de conflitos e cultura da paz.
Currículo 6ª Série do Ensino Fundamental: desenvolvemos o tema "Investindo em Sua Própria Vida" com os mesmos conceitos anteriores, porém com uma metodologia voltada para adolescentes.
Currículo Para Pais ou Responsáveis: seguindo as mais modernas pesquisas relativas à prevenção às drogas foi desenvolvido um currículo para que os pais percebam que são importantes como modelos para seus filhos, o que já representa uma grande ferramenta de prevenção.
Para o ano de 2010 estarão sendo capacitados todos os instrutores do Proerd para aplicação do novo currículo desenvolvido para jovens do Ensino Médio, e também para tratar de dois assuntos bem atuais como formação de “gangues” e sobre o “bullying”.
O Proerd foi readapitado e o novo tema será CAINDO NA REAL.
Este trabalho mostrou que há uma luz e esta luz é o Proerd. A justiça, tão esperada por todos (que dela necessita), pode acontecer sim, mas, isto só acontecerá no dia em que o homem aprender a olhar para o seu próximo da mesma forma que olha para si próprio. Não adianta dar só roupas velhas, escolas sucateadas e pão para as nossas crianças. “...eles não querem só comida...”. A necessidade principal das nossas crianças são, antes de tudo, uma boa educação recheada de carinho, atenção e cidadania. A necessidade deles exige também diversão e arte.
Este trabalho enfatizou as dificuldades encontradas para a aplicação do Proerd, para que haja concerto tanto dos policias tradicionais como do sistema político brasileiro na forma de enxergar um trabalho de prevenção, assim como é o Proerd.


6. REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary G. Drogas nas escolas. Brasil: UNESCO, 2002.
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary G., PINHEIRO, LEONARDO de C., LIMA, Fábio de S. E MARTINELLI, Cláudia da C. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: Desafios para políticas Públicas. Brasil: UNESCO, 2002.

ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria G. Violência nas escolas. Brasil: UNESCO, 2005.
ANTONIAZZI. Adriane S., DELL'AGLIO. Débora D.; BANDEIRA, Denise B. O Conceito de Coping: Uma revisão teórica. Revista Estudos de Psicologia (Natal), vol. 3, nº 2, July/Dec. 1998, Porto Alegre: RS, 1998.

AUGUSTO, MARIA H. O BRUNI José C. MENNA BARRETO, Maria I. : MARQUES, Nelson (org.) “Decifrando o tempo presente”. São Paulo: UNESP, 2007.

MARX, Karl. "A Contribution to the Critique of Hegel's" Philosophy of Right, Deutsch-Französische Jahrbücher, February. (en inglés), 1844.

RODRIGUES, Neidson. EDUCAÇÃO: DA FORMAÇÃO HUMANA AO SUJEITO ÉTICO. Educação & Sociedade. Campinas, Oct. 2001.

RODRIGUES, Oscar. Programa Educacional de Resistência às drogas e Violência – PROERD: Proposta de Criação de Manual para Regulamentar as Atividades em Mato Grosso do Sul, 2003. 170 fls., Campo Grande: UNIDERP, 2003. (Trabalho Monográfico)

SANCHEZ, Amauri M. T. Drogas e drogados: o indivíduo, a família, a sociedade. 2. ed. São Paulo: EPU, 1982.

SCHENKER, M.; MINAYO, M. C. S. Fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na adolescência. Revista Ciência e saúde coletiva. v.10, n.3, Rio de Janeiro, Jul/Set. 2005.

PINSKY, I.; BESSA. M. A. Adolescência e drogas. Editora Contexto. São Paulo, 2004.
MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F. A complexidade das relações entre drogas, álcool e violência. Revista Ciência e Saúde Pública. v.14, n.1, Rio de Janeiro, Jan. Mar. 1998.


Alexsandro Rodrigues de Oliveira
Nascido em 02 de abril de 1967, Alexsandro foi criado com os avós paternos, devido a dificuldade financeira de sua mãe. Sendo filho de policial Militar estudou no Colégio Tiradentes da Polícia Militar, onde concluiu o ensino médio e, posteriormente cursou o Magistério no mesmo Colégio, na modalidade de pós-médio. Ingressou na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais em 01 de dezembro de 1988, e, a partir de então sempre creu que a PMMG pudesse, um dia, mudar. Foi o primeiro colocado no concurso para cabos em 1993. Em 1997, aconteceu a tão esperada mudança na PM; participou ativamente do 1º movimento grevista dos militares mineiro com um firme propósito de mudar a cara da Instituição de Tiradentes. Pai de 03 lindos filhos e namorado da mulher mais linda do mundo, Alexsandro é, hoje, sargento da Polícia Militar. Possui graduação em TEOLOGIA pela FACULDADE EVANGÉLICA DE TEOLOGIA DE BELO HORIZONTE, atual Izabela Hendrix/BH (2004); Pós-graduação em Teologia Sistemática pela mesma Faculdade (2007); Pós-graduação em Polícia Comunitária e Segurança Cidadã pela Escola Superior Dom Helder Câmara (2010); Pós-graduando em Curso Integração de Competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas; professor de Filosofia, História e Sociologia. É professor do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas - uma versão brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistance Education - D.A.R.E, com o qual atende, ativamente, as escolas públicas e particulares da região metropolitana de Belo Horizonte.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/articles/68838/1/Jovens-e-drogas-o-PROERD-como-sociabilidade-alternativa-enquanto-policiamento-comunitario-uma-solucao-para-o-combate-ao-uso-e-abuso-de-drogas-nas-escolas-publicas-estaduais-municipais-e-privadas-do-Estado-de-Minas-Gerais-/pagina1.html#ixzz1RSec1koM
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